samedi 2 juin 2012

Raynner -Estagio e Perspectivas para o futuro


Bom dia companheiros,

Dialogando com aquilo que penso com o futuro, acredito que a proposta do Prolicen está a colaborar de forma significativa em nossas vidas, não apenas como formação docente, mas como cidadãos ativos na sociedade que estamos inseridos.

Vejo que tudo é um processo, o conhecimento/aprendizagem/desenvolvimento do indivíduo, se processa de forma espiral, onde a cada conhecimento e experiência vivenciada e aprendida, se constitui como base para um outro que virá... E é nessa linha, que vejo nós, acadêmicos do Curso de Educação Física do Prolicen/UFES, a cada nova disciplina que é proposta, onde a interlocução com os conhecimentos e aprendizagens adquiridas e construídas anteriormente vão norteando nossos pensamentos e ações, a cada dia que passamos envolvidos com o universo acadêmico e com a práxis pedagógica.

A prática, nesse caso falando por mim, a minha prática, o modo de pensar, de ver o mundo, o sujeito, a instituição, em fim, todo o contexto que envolve o ato de ensinar, modificou-se com o transcorrer de cada período, disciplina, artigo, leituras que vivenciamos nesses últimos tempos.

A disciplina de Estágio é uma ferramenta que vem possibilitando novos pensamentos em relação ao sujeito, a pedagogia e a práxis pedagógica....vem me levando também para uma figura de observador, a analisar o quanto é não apenas engraçado e divertido lidar com o público infantil, como também o quanto as crianças precisam, ou melhor, necessitam dos valores afetivos advindos da figura do professor....

O publico no qual estou intervindo (Educação Infantil) é totalmente diferenciado de todos os outros, é uma intervenção acredito bem mais desafiadora por ser o etapa inicial da Educação Básica...a inserção de conteúdos anteriormente planejados e objetivados, pouco se constitui nas aulas, o que tem grande valia nessa etapa do ensino, é realmente a postura do professor, postura esta não de ver e acreditar que à creche e /ou o público infantil devemos nos direcionar de forma assistencialista, mas sim com intervenções pensadas e planejadas que possibilitem ao sujeito uma diversidade motora e auxiliada sempre pelo caráter lúdico, pois a ludicidade é um dos elementos que norteiam e faz com que a criança consiga assimilar a realidade a sua volta de forma motivadora...e esses horizontes, objeto e linguagem devem caminhar juntos, na proposta de possibilitar ao sujeito, um entendimento e compreensão daquilo que se evidencia a sua volta.

Trecho da narrativa um, relativo as primeiras 4 semanas de Estágio supervisionado:

“É isso, as minhas historias dessas 4 semanas, ou melhor das 8 intervenções nas 2 turmas e a narrativa encerra-se por aqui, mas na certeza de, o que foi aqui relatado, não descreve todas as experiências vividas, são apenas algumas considerações a respeito do universo infantil o qual passei a fazer parte na escola. Essas primeiras semanas na EMEI – “Nonna Cizella” me proporcionaram reflexões e pensamentos que muito somam e agregam ao acervo da minha carreira docente: estar no papel de Estagiário, e logo começar a intervir nas aulas, proporcionaram alterações sensoriais novas já que há tempos atuando como professor eu não havia sentido. Pra mim ser professor de karatê é fácil, o difícil é ser professor de Educação Infantil . Mas tenho a convicção de que essas sensações surgiram devido a alguns aspectos, primeiro por eu não estar habituado com o ambiente (escola), segundo com um público apenas daquela faixa etária (3 a 4 anos) e depois pelo conteúdo (ensinar aquilo que já se tem domínio facilita o processo, o desconhecido torna-se desafiador).”

Acredito em um velho ditado: Futuro a Deus pertence....Mas não podemos permitir ou acreditar que na vida, as coisas acontecem de forma natural, ou seja, como a famosa musica de Zeca Pagodinho...”Deixa a vida me levar, vida leva eu...”

Temos que ter ideais e propósitos concretos em nossas perspectivas e intervenções, devemos caminhar firmemente e consciente daquilo que a nossa carreira exige, ou seja, se tivermos consciência que ser professor é poder colaborar e transformar a vida do outro, estaríamos a partir dai nos descobrindo como seres humanos primeiramente, e em um segundo momento, como um profissional da educação...  Uma educação capaz de construir sujeitos democráticos e ativos socialmente, mas para isso, devemos explorar neles, valores sociais, éticos, civis...que os conduzem a um SER CIDADÃO....

No mais, valeu pela experiência, espero do futuro, continuar na missão de educar e transformar sujeitos, oferecer a sociedade pedras preciosas para a humanidade...se eu não acreditar nesses propósitos...O que estuo fazendo dentro do curso? Pra que busquei uma graduação? Para que continuar?

Que fique a reflexão a todos..

Abraços fraternos..

Boa sorte aos próximos....

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